As táticas de guerra naval
Por: Pedro B.
12 de Junho de 2016

As táticas de guerra naval

Geografia Introdução Geografia Geral

Os combates navais do século XVII, eram caracterizados pelo uso de armamentos por sobre as embarcações, que atiravam contra os inimigos.

As novidades da época eram os canhões e os barcos a vela, além das novas táticas de combate.

Antes do século XVII as embarcações não tinham a vela, o que fazia com que as batalhas se concentrassem no litoral, já que as frotas não tinham como prever as suas rotas.

O que era feito para que  os combates acontecessem distante do litoral era fincar uma haste de metal na embarcação para que houvesse a troca de combatentes.

Com o uso da vela as embarcações passaram a ter mais agilidade, e uma maior capacidade de carga, conforme foi dito pelo historiador Wayne Hughes Jr, da escola de Pós-graduação naval em Monterrey, Califórnia(EUA).

O rei inglês Henrique VIII foi o primeiro a formar sua marinha de Guerra, ainda no século XVI, elevando o país a potência militar. Durante as Guerras Anglo-holandesas, foram utilizados os primeiros canhões em embarcações movidas a vela.

Tática definida

A marinha real Britânica adotava duas táticas diferentes de combate.

Fila ordenada

Era definido que as embarcações tinham que ficar em fila.

Cada um por si

Na escola Meleísta(Do francês Mêlée, que significa confusão) cada capitão podia dar combate ao inimigo como desejasse.

 

Duelo de Titãs

Galeões tinham até 100 canhões para afundar o inimigo

SALVE-SE QUEM PUDER

Os náufragos dos navios em combate não eram salvos  . Isso fazia com que os sobreviventes vagassem durante vários dias, flutuando agarrados a barris ou pedaços de madeira até serem salvos por algum barco que, por acaso, cruzasse seu trajeto

ARRANHA-CÉUS DOS MARES

Na primeira metade do século 17, os barcos ingleses começaram a instalar canhões em vários andares do mesmo navio. Os chefes das tripulações recheavam três andares com as armas. As mais pesadas ficavam embaixo, para não comprometer a estabilidade da embarcação

À QUEIMA-ROUPA

Os canhões, em geral, tinham alcance de cerca de 300 metros, mas relatos indicam que algumas batalhas eram travadas a distâncias menores. Os barcos atiravam num ritmo que dependia da habilidade da tripulação, ficando em torno de um tiro por canhão a cada 5 a 10 minutos

DE VENTO EM POPA

Um navio a vela com vários mastros era difícil de manobrar, mas transportava mais canhões e era mais rápido que seus equivalentes movidos a remo, desde que o vento ajudasse e seu capitão soubesse aproveitá-lo

ARTILHARIA PESADA

Cada navio podia ter de seis a mais de cem canhões. Uma fragata com dois andares geralmente vencia uma corveta, com apenas um andar, e um galeão com três andares superava qualquer embarcação menor

 

Os combates além-mar foram facilitados com a introdução das velas que davam mais estabilidade aos navios, passando assim a transportar cargas maiores.

Além disso as trocas comerciais também ganharam grande impulsão, ou seja o barco a vela foi uma forma de facilitar as trocas entre os continentes de mercadorias e oferecer mais possibilidades de exploração do ambiente marinho; sem esquecermos da necessidade de um bom conhecimento de geografia para que estes pudessem fazer o melhor uso possível da vela.

Assim concluimos que o uso da vela fez com que o homem fosse capaz de explorar novos territórios em busca de novos conhecimentos e objetivos para que houvesse assim a transformação da realidade mundial, chegando assim na imensa troca de costumes e hábitos que é próprio da realidade em que nos encontramos.

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Pedro B.
Belo Horizonte / MG
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Graduação: Engenharia de Telecomunicações (FUMEC)
Ensino Matemática, Física, Química
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