A motivação que você precisa para encarar os livros da Fuves
Por: Personal V.
11 de Maio de 2017

A motivação que você precisa para encarar os livros da Fuves

Literatura Modernismo Fuvest

A motivação que você precisa para encarar os livros da Fuvest

 

Se você não leu nenhum dos livros pedidos pela Fuvest, e nem sabe exatamente o que são eles, não se desespere: você não está sozinho. E ainda dá tempo de correr atrás do prejuízo. Se você nem pretendia, a princípio, ler os tais livros, você não está sozinho também! Mas o intuito desse texto é, justamente, falar da importância da lista eleita pela Fuvest, e apresentar brevemente alguns dos livros. Mas, antes de tudo, vamos aos livros, que, em ordem cronológica, são:

Iracema, do José de Alencar, publicado em 1865;

Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881;

O Cortiço, de Aluízio de Azevedo, publicado em 1890;

A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, publicado em 1901;

Capitães da Areia, de Jorge Amado, publicado em 1937;

Vidas Secas, de Graciliano Ramos, publicado em 1938;

Sagarana, de Graciliano Ramos, publicado em 1946;

Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1951;

Mayombe, de Pepetela, publicado em 1980.

 

Em segundo lugar: não, não vale ler só os resumos. Nem só ver os filmes. Você até pode ir atrás desse material, que, de fato, pode auxiliar sua compreensão das obras, mas NÃO substitui a leitura delas. Até porque os vestibulares não vão perguntar: “Quem foi a primeira namorada do Brás Cubas?”, ou “O que acontece depois que a Iracema conhece o Martim?”. Sim, é um pouco mais complexo que isso.

Depois de ler tudo isso, você decidiu encarar a pilha, certo? Muito bem, mas também não precisa começar por Iracema, ou lendo os poemas de Claro Enigma. Se você não é um leitor ávido e constante (basicamente, se você não gosta muito de ler, como tantos mortais), pegue leve. Uma boa sugestão são os livros do Segundo Modernismo, Vidas Secas e Capitães da Areia: por terem uma linguagem mais simples, eles são bons para quem está começando – principalmente Capitães da Areia, que narra as aventuras de um grupo de adolescentes fora-da-lei pelas ruas de Salvador. Mayombe, o primeiro livro africano a figurar na lista da Fuvest, também é uma boa escolha: seu autor, o angolano Pepetela, fala da guerra que conquistou a independência de seu país em relação a Portugal, guerra da qual ele mesmo participou, como guerrilheiro. A história envolve diferentes personagens no dia-a-dia da base militar secreta na floresta do Mayombe, ao norte de Angola (daí o título do livro).

Uma boa notícia é que a leitura desses livros não vai só te ajudar a responder as questões especificamente sobre os livros. Como a lista vai do Romantismo, primeira escola literária a se desenvolver plenamente por aqui, até obras de Literatura Contemporânea, ela vai te ajudar a compreender como a literatura foi sendo produzida no Brasil, e acompanhando, é claro, as transformações sociais e econômicas por que passamos.

Quer um último argumento? Assim como muitos outros vestibulares, a parte de português da Fuvest é, em GRANDE parte, simplesmente, interpretação de texto. Isso mesmo: as respostas, na teoria, estão lá mesmo, no caderno de questões! E como é que você aprende a saber extrair daqueles textos, às vezes complicados, a resposta correta? Bom, nada melhor, como treino, do que ler os livros da Fuvest! E, é claro, ter à sua disposição bons professores, que possam esclarecer suas dúvidas e tornar mais fácil essa experiência.

Convencido? Então mãos às obras!

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