Alfabetização e afetividade - parte V: Considerações finais
Por: Danielle C.
29 de Julho de 2017

Alfabetização e afetividade - parte V: Considerações finais

Pedagogia

Este texto é parte de meu artigo "Alfabetização e Afetividade", escrito como pré-requisito para a conclusão de minha especialização em Alfabetização e Letramento.

Neste artigo, observou-se que das teorias de aquisição da linguagem escrita, a mais aceita na atualidade é a interacionista, que mostra esta forma de linguagem como produto da interação das pessoas com o meio e com outras pessoas, sendo uma prática construída histórica e socialmente pelo ser humano, conforme as suas necessidades de comunicação. Também destacou-se que a alfabetização da criança se inicia antes mesmo de seu ensino formal, em sala de aula, com a observação dos usos da leitura e da escrita por pessoas que já dominam o código alfabético. É necessário, portanto que a criança tenha acesso, desde cedo, à diversas fontes de linguagem escrita, tanto na escola como em outros locais da comunidade e no círculo familiar, visto que a linguagem escrita é uma prática social e precisa ter significado na vida do educando.

A afetividade, inerente ao processo de aprendizado, também possui relação com a aquisição da linguagem escrita. Os professores consultados concordaram a respeito da necessidade de observar sua própria postura, a configuração da sala de aula, além do estado físico e emocional dos alunos aos quais são responsáveis, porém ainda existe conceitualmente a ideia de que considerar a afetividade em sala de aula é dar carinho para o aluno, passar a mão na cabeça e elogiar a lição que é feita, desconsiderando que o meio, sensações e sentimentos e a postura das pessoas que fazem parte do dia a dia do aluno também se incluem na afetividade, pois afetam o corpo e a mente do estudante. Tendo essas informações em vista, mostra-se necessário no campo de estudo da alfabetização e do letramento um aprofundamento nas suas diversas nuances, com o objetivo de compreender e, conforme suas possibilidades, promover mudanças necessárias para que esses índices possam ser minimizados até sua completa superação.


Analisando os dados obtidos para este artigo, há diversas possibilidades de pesquisas futuras acerca do tema estudado, com o objetivo de proporcionar ao profissional da educação – e principalmente àquele que educa as crianças durante seus primeiros anos de escolaridade – a ampliação de seu horizonte de possibilidades inerente à sua atuação em sala de aula, a nível teórico e prático.

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Danielle C.
Curitiba / PR
Danielle C.
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Especialização: Alfabetização e Letramento (Universidade Brás Cubas)
Professora, formada em Pedagogia, com especializações na área de educação, para aulas de reforço escolar no Ensino Fundamental. (1º a 5º ano)
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