Tudo o que você precisa saber sobre fretes inbound e outboun
Por: Diego D.
20 de Junho de 2017

Tudo o que você precisa saber sobre fretes inbound e outboun

Administração Planejamento Produção Gestão Custos Controle Logística Qualidade Materiais

 

 

Uma gestão de fretes eficiente é de enorme importância para o resultado positivo de qualquer negócio. Esse controle deve levar em conta tanto as operações relacionadas ao transporte (insumos e produtos acabados) quanto a qualidade dos serviços, incluindo prazos de entrega, agendamento, diminuição de extravios e, logicamente, os custos relacionados a esses fretes.

Neste post, vamos falar especificamente das diferenças de conceituação de fretes inbound e outbound como ponto de partida para uma gestão de fretes mais eficiente, objetivo de toda a empresa que atua em logística. Ao identificar tais conceitos com clareza, você conseguirá separar os custos e, assim, gerenciar cada um deles com maior assertividade.

Podemos dizer que a logística de fretes inbound está vinculada às operações que se referem ao fluxo de materiais (e informações) a partir dos fornecedores de matéria prima até a entrada na fábrica.

Sendo assim, a gestão de fretes inbound engloba o transporte desses materiais, controla o recebimento e a descarga, estrutura as janelas de abastecimento e planeja o retorno das embalagens.

Ao contrário do fluxo inbound, os fretes outbound partem da fábrica até o consumidor final. Dessa forma, eles ocorrem após o processo produtivo, desde o planejamento da distribuição das mercadorias até o escoamento dessa produção.

Tais operações envolvem, portanto, o planejamento, a contratação e o monitoramento desse transporte, incluindo a contratação de serviços, se for o caso, planejamento de rotas, acompanhamento das entregas e, ainda, o planejamento do retorno de trocas e devoluções.

A semelhança dos fatores envolvidos na gestão dos fretes inbound e outbound – em especial porque as transportadoras costumam ser as mesmas – bem como seus modelos de negociações de preços, é que pode colocar em risco uma boa gestão desses dois tipos de fretes.

Surge, então, a necessidade de tratar com os fornecedores essa diferenciação com a maior clareza possível, para a obtenção de tabelas de fretes específicas de acordo com o grau de dificuldade de cada um deles. Uma viagem rotineira de determinado fornecedor de matéria prima para a fábrica com certeza é diferente de uma mercadoria que sai da fábrica para viajar milhares de quilômetros até o Centro de Distribuição.

Esse simples exemplo demonstra a necessidade de se efetuar a análise de impactos de custos em cada uma dessas viagens para se poder praticar uma tabela de preços mais justa para as partes. Além disso, a empresa contratante não deve se esquecer de implantar indicadores de qualidade em relação aos prazos de entregas (OTIF), tanto para fretes inbound quanto outbound.

Outro importante indicador a ser implantando, além do prazo de entregas, é o do prazo de coleta de mercadorias no fornecedor ou cliente, quando se tratar de trocas e devoluções. Tal situação tanto pode ocorrer em relação à matéria prima no fornecedor quanto no produto final devolvido pelo consumidor final – ou seja, vale para a gestão dos dois tipos de fretes, inbound e outbound.

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Diego D.
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