A frase foi proferida pela filósofa Marilena Chauí durante lançamento do livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma". a considerar as circunstâncias do evento, podemos supor que ela estava fazendo uma crítica ao comportamento da classe média, a qual se vangloria de ser a detentora de um conhecimento, mas que , na visão da autora, não é suficiente para oferecer-lhe as devidas condições para compreender adequadamente a sociedade, daí ela ser uma abominação cognitiva. Com o seu comportamento de aversão á classe trabalhadora e a seus representantes, ela renega por completo aquilo que é o mais elementar do comportamento ético, agindo desta forma de maneira completamente fascista, uma vez que, embora ela se dedique a um discurso de liberdade e igualdade, ela é tremendamente excludente e intolerante com aqueles que comungam de uma ideologia diferente da sua.