Conjunçao

Português
“Você e sua gente não são muito espertos, porque precisam de todas essas ferramentas simplesmente para andar no mato...” “Imenso, variado, assustador, rumoroso, ameaçador, e frio, porque impessoal.” por que o "porque" da b é explicativo e o da c é causal
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Nicoli perguntou há 1 mês

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Professora Maria T.
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Oi Nicoli! Lembre-se disso: 

b) Você e sua gente são muito espertos porque precisam de todas essas ferramentas para andar no mato... ( a necessidade de todas as ferramentas é a  explicação para a ideia segundo a qual você e sua gente não serem muito espertos - oração coordenada sindética explicativa).

c) Imenso, variado, assustador, rumoroso, ameaçador e frio, porque impessoal. ( o fato de o referenciado ser impessoal é a causa de ele ser imenso, (...) ameaçador e frio - oração subordinada adverbial causal).

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Professor José G.
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Respondeu há 1 mês

Assinale a alternativa em que a substituição do elemento coesivo altera o sentido das frases.

[A] “Cibernéticos e virtuais, nadamos num rio de novidades e nos consideramos moderníssimos.” (l. 01 e 02) Cibernéticos e virtuais, nadamos num rio de novidades, mas também nos consideramos moderníssimos.

[B] “Você e sua gente não são muito espertos, porque precisam de todas essas ferramentas simplesmente para andar no mato...” (l. 26 a 29) Você e sua gente não são muito espertos, porquanto precisam de todas essas fermentas simplesmente para andar no mato. 

[C] “Imenso, variado, assustador, rumoroso, ameaçador, e frio, porque impessoal.” (l. 37 a 39) Imenso, variado, assustador, rumoroso, ameaçador, e frio, conquanto impessoal.

[D] “Não vamos regredir: a civilização anda segundo seu próprio arbítrio.” (l. 30 e 31) Não vamos regredir: a civilização anda em consonância com seu próprio arbítrio.

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Por qual motivo o "porque" da B é explicativo e o da C, causal?

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Nicoli,

Como se sabe, a conjunção porque ora tem valor coordenativo, ora subordinativo; no primeiro caso, chama-se explicativa; no segundo, causal.

Na [B], o “porque” introduz uma oração explicativa, visto que esta explica ou justifica a asserção contida na oração principal: “Você e sua gente não são muito espertos”. Por que você diz ou afirma isso? Explique. Eu explico: “É porque precisam de todas essas ferramentas simplesmente para andar no mato...”

Na [C], o “porque” introduz uma oração causal, porquanto esta indica a causa ou a razão do que afirma o predicado da oração principal. Por causa de que se afirma que o mundo virtual é “Imenso, variado, assustador, rumoroso, ameaçador, e frio”? A causa, a razão, o motivo é “porque impessoal”, por ser impessoal.

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ADENDO

 

I - PORQUE, CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL

Indica a causa ou a razão da ação contida na oração principal, ou seja, do que afirma o predicado da oração principal. Substituível por pois,  visto que, por causa ou motivo de que, porquanto, que, como, já que.

  • Escolhemos este material porque é mais barato.

 

II - PORQUE, CONJUNÇÃO COORDENATIVA EXPLICATIVA

Liga duas orações coordenadas, numa das quais se explica ou se justifica a asserção contida na outra. Equivale a pois (anteposto), porquanto, pois que.

  • Venha, porque quero falar com você.
  • Entre, porque já é tarde.
  • A juventude às vezes erra porque é muito ansiosa

 

Não confundir as coordenadas explicativas com as subordinadas causais. A oração causal serve para apontar a "causa" do que se afirma no verbo principal:

  • Fulano ficou irritado porque não lhe deram a palavra. A "causa" da irritação de Fulano foi o fato de não lhe concederem a palavra.
  • Ele não aprende porque não estuda. A falta de estudo é a "causa" de ele não aprender.

 

Pela oração explicativa se enuncia a razão ou o motivo da declaração anterior.

  • Fale baixo, porque há gente dormindo. O haver gente dormindo não é a "causa" de se falar baixo, e sim o "motivo" que levou a dar o aviso.

 

A verdadeira marca da “causal" é porque (a rigor: preposição causal por + conjunção integrante que). A possibilidade de usar pois, porquanto é sinal de "explicativa”.

Outros exemplos do porque introduzindo orações explicativas. Observe que o verbo da oração principal está no imperativo. Depois de imperativo é impossível a oração causal. Ela será sempre explicativa.

  • Espere um momento, porque ele já vem.
  • Tenha paciência, porque tudo passa.
  • Não grite, porque ele pode ouvir.
  • Vamos embora, porque já é tarde.

 

Antes da oração explicativa, pode-se omitir a conjunção; na oração causal, essa omissão é inviável:

  • Foi castigado porque desobedeceu.
  • Ficou triste porque o esqueceram.
  • Não veio porque está doente.

 

Sem a conjunção, a causal fica sem sentido:

  • Foi castigado desobedeceu.
  • Ficou triste o esqueceram.
  • Não veio está doente.

 

Sem a conjunção, a explicativa continua tendo sentido (a conjunção pode ser substituída por dois-pontos):

  • Espere um momento, ele já vem.
  • Tenha paciência:  tudo passa.
  • Não grite, ele pode ouvir.
  • Vamos embora: já é tarde.

 

A oração explicativa pode-se iniciar sempre com um simples que; na oração causal essa conjunção soaria forçada. Por sua vez, a causal pode ser introduzida pela conjunção como (encabeçando o período), o que seria forçado na explicativa:

  • Não veio porque está doente = Como está doente, não pode vir.

 

A explicativa é prepositiva (que se põe adiante ou primeiro):

  • Deve ter chovido, porque o pátio está molhado.
  • Como o pátio está molhado, deve ter chovido.

 

As causais podem ser desenvolvidas ou reduzidas:

1) Desenvolvidas - ligadas pelas conjunções subordinativas causais porque e como (esta em orações antepostas):

  • Não veio porque está adoentado (= Como estava adoentado, não veio.)
  • Como não trabalhasse, despacharam-no (=Despacharam-no porque não trabalhava).

 

2) Reduzidas

a) de infinitivo:

  • Foi despachado por não trabalhar.

b) de gerúndio:

  • Tendo faltado a seus deveres, foi afastado do cargo.
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Professora Mariana M.
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Respondeu há 1 mês

Nesse caso, o porquê está sendo usado de forma explicativa 

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Professor Miguel R.
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Respondeu há 1 mês

Nicoli, o professor já explicou bem. 

At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.

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