FATOS E DESTAQUES NO MUNDO

Salve, Salve Alunos, eu Nelcimar Cardoso seu professor particular e hoje vamos falar um pouco sobre a América do Norte

1. Destaques geográficos

- O maior país do continente norte-americano é o Canadá (segundo país do mundo em extensão territorial), com 9.976.139 km². O Canadá é um dos países mais ricos do mundo em recursos minerais. É o maior produtor mundial de níquel, uranio e zinco. Das suas florestas obtém-se madeira utilizada para o fabrico de pasta de papel e papel-jornal, do qual se produzem cerca de 50% do total mundial, com o aproveitamento racional (reflorestamento) de suas enormes florestas de coníferas.

- O segundo maior país do continente é os EUA com cerca de 9.372.641 km². Contudo, lembrar a superfície mencionada inclui o Alasca, ao norte, e o arquipélago do Havaí, no Pacífico. Excluindo essas áreas, o Brasil seria o segundo maior país do continente em extensão territorial ou terras contínuas – maior inclusive que o Canadá cuja extensão territorial também não é contínua.

- Os Estados Unidos é o mais rico país da América e do mundo, com um PIB em torno de 7 trilhões de dólares/ano.

- Com superfície de 1.972.546 km², o México possui na maior parte de seu território cadeias montanhosas, com seu lado norte desértico e o sul coberto por florestas tropicais.

- O México possui a maior população urbana do mundo, concentrada em sua capital, a Cidade do México, com grandes problemas ambientais e de segurança pública.

- O ponto mais elevado do continente americano é o Monte Mckinley, com 6.194 metros (no Alasca, EUA).

- O maior rio da América do Norte é o Mississipi-Missouri-Red Rock com 5.620 km.

- O maior lago é o Superior, com 84 mil km² (EUA/Canadá).

2. Fatos históricos

Em 1861, iniciou-se nos Estados Unidos a Guerra de Secessão, também conhecida como Guerra Civil Americana. O confronto entre os estados agrícolas do sul e os estados industrializados do norte durou quatro anos e foi o episodio mais sangrento da historia do país, resultando em 600 mil norte-americanos mortos.

A origem da guerra pode ser entendida pela oposição entre os modelos econômicos do sul e do norte. As fazendas sulistas, boa parte delas voltadas à exploração de algodão, tinha como base a mão-de-obra escrava e, por esse motivo, os latifundiários eram contrários às ideias abolicionistas que ganhavam força entre os estados do norte. Lá, a crescente indústria empregava trabalhadores assalariados e buscava ampliar o mercado consumidor.

Apesar da proibição do comercio escravista em 1815, por vários anos o contrabando de escravos deu sustentação à economia sulista. As tensões entre o sul cresceram quando, em 1860, Abraham Lincoln, foi eleito Presidente. Ele era favorável ao fim da escravidão e representava principalmente os interesses dos industriais liberais.

Rejeitando o resultado das urnas, sulistas de 11 estados em Charleston, na Carolina do Sul, declaram a formação do Estados Confederados da América, com capital em Richmond, na Virgínia. Os confederados elaboram uma constituição e até elegeram outro presidente.

Em nome da defesa da união dos Estados norte-americanos, Lincoln fez o Congresso aprovar a convocação de 65 mil homens para a guerra. Em 17 de setembro de 1862,22 mil homens morreram em um único dia de batalha, a de Antietam. Quando Lincoln extinguiu a escravidão, em plena guerra, negros escravos rebelaram-se contra seus senhores e passaram a lutar do lado do norte. A guerra, que muitos achavam que seria breve, teve fim em abril de 1865 com a requisição dos confederados. A União foi estabelecida e a escravidão foi efetivamente abolida.  No entanto, a ausência de projetos sociais que incluíssem negros fez com que muitos deles, sem trabalho e moradia, sobrevivessem na marginalidade.

O ódio racista permaneceu no sul durante muito tempo. Surgiram sociedade secretas de perseguições aos negros, como a Ku Klux Klan e os Cavaleiros da Camélia Branca. Em mais de 100 anos, os negros obtiveram muitas conquistas, mas a igualdade racial nos Estados Unidos ainda não está plenamente consolidada.