Como é feito o cálculo da mistura isotópica do oxigênio, dos seus pesos atômicos, na atmosfera atualmente pela IUPAC, em seu passo a passo, de uma forma didática (se possível)?
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Explicação didática:
Oxigênio tem três isótopos naturais: O-16, O-17 e O-18. O número após o "O" indica o número de nêutrons no núcleo do átomo de oxigênio. O-16 é o mais comum, seguido por O-18 e depois por O-17. Imagine que os átomos de oxigênio são como peças diferentes que você tem em uma caixa. Alguns dessas peças são mais leves (O-16), outras são um pouco mais pesados (O-18) e algumas são intermediários (O-17). Ou seja, cada isótopo tem um peso atômico diferente, que é a média ponderada das massas atômicas de cada isótopo, ponderada pela sua abundância natural. A IUPAC mantém os valores dos pesos atômicos padrão. Para o oxigênio, esses são:
O-16: 15.999 em unidades de massa atômica (u).
O-17: 16.999 em unidades de massa atômica (u).
O-18: 17.999, em unidades de massa atômica (u).
Quando olhamos para a atmosfera, vemos uma mistura isotopos de oxigênio. Mas não é sempre a mesma quantidade de cada tipo. A proporção de cada isótopo varia dependendo de fatores como altitude, temperatura e processos de troca de massa na biosfera, hidrosfera e litosfera. Dessa forma, os cientistas coletam amostras de gases atmosféricos em diferentes locais e altitudes para determinar a proporção dos isótopos de oxigênio. Em seguida, as amostras são analisadas em laboratório usando técnicas como espectrometria de massa. Isso permite determinar a proporção dos isótopos O-16, O-17 e O-18 na amostra.
Com base nos resultados da análise isotópica e nos pesos atômicos conhecidos, é possível calcular o peso atômico médio do oxigênio na amostra. Isso é feito usando a fórmula:
Peso Atômico Médio=(X16×Peso Atômico do O-16)+(X17×Peso Atômico do O-17)+(X18×Peso Atômico do O-18)
Onde X16, e são as frações molares dos isótopos O-16, O-17 e O-18, respectivamente, na amostra.
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Olá,
O oxigênio, presente em abundância na atmosfera terrestre, é composto por três isótopos estáveis: oxigênio-16 (¹?O), oxigênio-17 (¹?O) e oxigênio-18 (¹?O). A IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) define a mistura isotópica do oxigênio na atmosfera através de uma metodologia rigorosa, como um detetive desvendando um enigma. Vamos entender esse processo passo a passo.
1. Coleta de Amostras:
2. Separação Isotópica:
3. Cálculo da Mistura Isotópica:
Abundância relativa (%) = (Quantidade do isótopo / Quantidade total de oxigênio) x 100%
4. Padrões de Referência: A Bússola da IUPAC
5. Aplicações:
6. Considerações Importantes:
Lembre-se:
Olá,
O cálculo do peso atômico do oxigênio na atmosfera é baseado na média ponderada dos isótopos dos elementos. Experimentos recentes de espectroscopia de massa atômica revisados e reportados pela IUPAC indicam que a proporção dos isótopos 16, 17 e 18 de oxigênio na atmosfera é: 16 - O: 99.757% 17 - O: 0.038% 18 - O: 0.205%, respectivamente.
Sendo assim, o peso atômico do oxigênio com base nas abundâncias e nas massas dos isótopos é:
[99.757*15.99491461957 u + 0.038*16.99913175650 u + 0.205*17.99915961286 u]/100 = 15.9994049243 u
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