O pioneirismo no processo de Industrialização
Por: Helly L.
12 de Abril de 2024

O pioneirismo no processo de Industrialização

O que é Mercantilismo

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O pioneirismo no processo de Industrialização, como o autor Eric J. Hobsbawm relata no texto A Revolução Industrial teve suas origens, transformações socias/tecnológicas e impactos sociais. Primeiro, é necessário entender que a criação de uma sociedade econômica não é algo simples e muito menos um fácil movimento de ruptura, como ouve entre o século XVII E XVIII e que também trouxe novo processo produtivo com base na Industria.

A partir do século XVI já inicia um momento decisivo para a “futura” industrialização do país, como o movimento do Campo na Inglaterra, o que era antes como terra bem comum passa a ter valor e comercializado. Isto lembrando o texto de Mauricio Chalfim Coutinho, tem um cunho liberalizante que vai destruturando a economia medieval.

Nesse momento, há um grande processo de expulsão das pessoas da zona rural para as cidades, que eram basicamente centro de produção, e que segundo Hobsbawm era espantoso a decadência, o odor e a feiura desses centros urbanos. No entanto, essas pessoas se tornarão mão de obra barata, vivendo na miséria e passando fome.

Outro impacto da Industrialização na Inglaterra é a desestruturação de uma economia tradicional e de relação de trabalho que já estava enraizada, a ideia do direito constitucionário e tradicional e que é substituído por uma nova forma de economia baseada na troca ou mediação da moeda, o que nos faz lembrar do texto de Coutinho.

Na Inglaterra, segundo o autor e o debate feito, esses processos decorrentes e anterior a Industrialização passam a ser mais radicalizados do que de outros países. Pois juntamente com essas questões descritas, haverá um processo que vai possibilitar a Inglaterra a se tornar uma potencia mundial, que serão os atos de navegações, que também possibilitara ter uma marinha muito forte e que vão garantir a sua participação no comercio internacional. Entretanto, como foi descrito pelo Hobsbawm, esse não foi um processo longo.

Como Hobsbawm afirma e a aula no Team, a Revolução Industrial não será resultado de uma grande descoberta tecnológica, essa tem um papel secundário nesse período tão complexo.

Em relação aos Impactos Sociais, Hobsbawm relata que milhares de pessoas deixaram o campo e veio para a cidade, onde começaram a passar fome, por causa do pouco valor pago á eles e que com o crescimento das cidades, outras questões começam a surgir, como disseminação de doenças e miséria o que contrapõe a teoria de Adam Smith.

Hobsbawm faz diversos questionamentos sobre o processo de industrialização na Inglaterra e o modo de vida da Classe Trabalhadora. Ele indaga em relação ao que tipo de mundo era esse que a Inglaterra vivia, afirmando que não consistia em apenas fabricas, empregadores e proletários, trazendo assim, discussões mais complexas referente ao tema.

Ele afirma que as cidades, através do seu aumento na industrialização, não são adequadas para medir o capitalismo e seu impacto na classe trabalhadora. E que os últimos trabalhadores manuais acabaram sendo absolvidos por outras formas de trabalho e constituíram uma região industrial, descrevendo que a urbanização – saída dos camponeses para os setores industriais – cresciam rapidamente. O que entra numa contradição em uma sociedade “tradicional” e uma sociedade “moderna”, revelando uma espécie de cidade-fabrica onde os proletariados se fixaria.

A grande cidade para o autor não era exatamente um setor industrial, mas um centro de comercio, transporte, administração e uma multiplicidade de serviços, onde a maioria de seus habitantes eram trabalhadores, inclusive domésticos. Entretanto, a forma de cidade havia mudado em decorrência de uma politica motivadora e pelo lucro do empreendedorismo. A maioria da população desses centros urbanos eram pobres e eram vistos como um mal necessário, mas para os planejadores de tais cidades eles eram considerados uma ameaça pública. Pois os pobres não davam lucros em comparação aos ricos e seus negócios especializados.

Com o problema da superpopulação, os pobres – antigos camponeses, artesãos e imigrantes - passam a viver longe dos centros urbanos - que eram reservadas as elites, algo notório até os dias atuais – e vão ter suas residências em cortiços, que eram lugares apertados com um ou dois cômodos. Com a superpopulação questões como saúde e taxa de mortalidade pioraram.

A indústria pesada era enorme e importante para o desenvolvimento das concentrações de capital que controlavam regiões e cidades, tendo vastos trabalhadores a seu comando. Esses, chamados impérios industriais, controlava a vida de milhares. E nesse quesito, não havia uma autoridade impessoal, mas sim um sujeito em especifico.

Com os custos crescentes de empreendimentos, como construções de estradas, ferrovias, atividades metalúrgicas e quaisquer outra que requeresse um grande acumulo de capital tornava-se impossível, principalmente em países em que a indústria não era tão desenvolvida. Os bancos nesse momento eram considerados pelos industrialistas como despreparados, pois havia outras formas de gerar lucros e de obter investimentos. No entanto, por obviedade, nenhuma indústria gostaria de ficar nas mãos credores.

Haviam também diversos folhetos de cunho capitalista em que tinha uma ideologia em que o proletariado trabalharia ate ter, digamos, a sua própria empresa ou um cargo mais elevado e até mesmo se tornar um burguês, mas o autor diz que isso praticamente não ocorria. Não há ascensão capitalista num mundo capitalista. O autor afirma que era evidente que a maioria dos trabalhadores continuassem assim por toda a sua vida. E

Em suma, havia a ideia de que aumentar os salários era impossível, pois traria problemas para a Classe Média que não aceitaria que os mineiros de carvão usufruíssem dos seus mesmos benefícios e uma utopia de que os sindicatos estavam destinados ao fracasso. Os trabalhadores tentaram remover as desvantagens a eles vividas com a ideia de um “salário-padrão”, os empregadores removem essa ideia, trazendo um conceito de “gerencia cientifica”, mas o próprio autor afirma que nem eles sabiam o que estavam fazendo. Em especulação, pode-se dizer que essas questões aqui abordadas, aconteceram de formas tão rápidas e desorganizadas que essa afirmação do autor faça sentido para toda essa época.

 

O que é mercantilismo?

O mercantilismo (ou capitalismo comercial) foi um conjunto de práticas que caracterizou a economia das principais nações europeias entre os séculos XV e XVIII.

O que foi o mercantilismo?

O mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas adotado pelas nações europeias entre o século XV e o século XVIII. Essas práticas econômicas são consideradas pelos historiadores como o estágio de transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista. Nesse sentido, é incorreto afirmar que o mercantilismo foi um sistema econômico, uma vez que não consistiu em um modo de produção, como o feudalismo e o capitalismo.

Foi adotado pelas nações europeias durante o período das Grandes Navegações e da montagem do sistema colonial no continente americano. Por conta disso, muitas das práticas mercantilistas foram aplicadas pelos portugueses durante o período de colonização do Brasil. É importante considerar que o mercantilismo adotou características distintas de acordo com a realidade e a necessidade de cada país europeu.

Como surgiu o mercantilismo?

O surgimento do mercantilismo, enquanto conjunto de práticas econômicas, está diretamente ligado ao fim do feudalismo e à formação dos Estados Nacionais Modernos. Por Estado Nacional Moderno, entende-se o conjunto de nações surgidas durante o processo de centralização do poder na figura do rei.

 

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